Operação fiscaliza postos de combustíveis em cidades do Sul de Minas por suspeita de fraude com maquininhas de cartão
08/10/2025
(Foto: Reprodução) Operação fiscaliza postos de combustíveis em cidades da região por suspeita de fraude
A Secretaria de Estado de Fazenda deflagrou nesta terça-feira (8) a Operação Póstumos, que fiscalizou 89 postos de combustíveis em seis regiões de Minas Gerais, incluindo 24 no Sul de Minas. A ação teve como foco o combate a fraudes no uso de maquininhas de cartão que estariam vinculadas a CNPJs diferentes dos estabelecimentos onde as vendas eram realizadas.
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Conforme o governo estadual, as maquininhas apreendidas serão analisadas para identificar se os pagamentos feitos pelos consumidores estavam sendo desviados do sistema oficial das empresas. Esse tipo de prática permite que as vendas “sumam” dos registros fiscais, reduzindo a arrecadação de impostos e prejudicando tanto o Estado quanto empresários que atuam de forma regular.
A investigação apontou que os postos vistoriados apresentavam indícios de irregularidades. Entre abril e junho de 2025, esses estabelecimentos emitiram notas fiscais, mas não registraram movimentação de cartões no mesmo período, o que levantou suspeitas de fraude.
Operação fiscaliza postos de combustíveis em cidades do Sul de Minas por suspeita de fraude com maquininhas de cartão
Divulgação
No Sul de Minas, as seguintes cidades foram alvo da fiscalização:
Alfenas - 2
Cabo Verde - 1
Caldas - 1
Cambuquira - 1
Campanha - 2
Capetinga - 1
Carvalhópolis - 1
Cássia - 1
Estiva - 2
Fama - 1
Itapeva - 2
Nepomuceno - 1
Passos - 1
Poços de Caldas - 1
São Gonçalo do Sapucaí - 1
São José da Barra - 1
São João Batista do Glória - 1
São Sebastião do Paraíso - 1
Toledo - 1
Varginha - 1
Em nota, a Secretaria de Fazenda informou que ações semelhantes em outros estados já causaram grandes perdas aos cofres públicos e que o objetivo da operação é impedir que o mesmo tipo de esquema se consolide em Minas Gerais.
As autoridades orientam os consumidores a sempre exigir a nota fiscal e conferir o CNPJ impresso no documento, garantindo que o pagamento seja devidamente registrado e ajudando a fechar brechas para operações clandestinas.
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